
ARRA-BALDES DE TINTA
Diário do Curso de Artes da UFRGS
e otras cositas - Porto Alegre
"Toda a Arte é completamente inútil" - Oscar Wilde
Iniciando trabalhos em Xilogravura
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Atelier de Gravura Instituto de Artes - UFRGS Porto Alegre, Nov/2014 Xilogravura 1ª Impressão em Papel Canson Branco Moldura digital


Atelier de Gravura Instituto de Artes - UFRGS Porto Alegre, Nov/2014 Xilogravura Impressão em Papel Colorido (Azul) 210 x 297 mm Moldura digital

Atelier de Gravura Instituto de Artes - UFRGS Porto Alegre, Nov/2014 Xilogravura 1ª Impressão em Papel Canson Branco Moldura digital
Força na mão e firmeza na técnica
A Xilogravura é essencialmente um trabalho de gravação na madeira do original a ser eternizado e que pode ser reproduzido todas as vezes em que a matriz receber a tinta e que uma folha papel seja pressionada na sua superfície.
Para as gravações, usaremos o cabo de uma colher de pau para pressionar o papel na matriz.
Este será o meu primeiro trabalho. Goivas em mãos, gravação em curso.
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Atelier de Gravura Instituto de Artes - UFRGS Porto Alegre, Nov/2014 Xilogravura Impressão em Papel Canson 300 g 42 x 29,7 cm Moldura digital

Paul Manship. Flight of Europa. 1925 LACMA - The Los Angeles County Museum of Art Segundo a mitologia grega, Europa senta-se, imprudente, no dorso de um touro (Zeus), que a rapta. Subjugada pela potência, a bela Europa olha para trás: sabe o que perde e teme o que ganha. Saiba mais no link abaixo:

Matriz Xilogravura

Atelier de Gravura Instituto de Artes - UFRGS Porto Alegre, Nov/2014 Xilogravura Impressão em Papel Canson 300 g 42 x 29,7 cm Moldura digital

2014, Porto Alegre, UFRGS, Instituto de Artes Impressão de Xilogravura s/ Aquarela 420 x 297 mm Moldura digital

Fundo Aquarela s/ papel Canson branco 420 x 297 mm

Porto Alegre, Instituto de Artes 2014 Xilogravura e linoleogravura (laterais) em papel vegetal 40 x 50 cm

2014, Porto Alegre, UFRGS, Instituto de Artes Impressão de Xilogravura s/ Aquarela 420 x 297 mm Moldura digital
O Rapto de Europa - inspiração
“Europa era uma linda princesa fenícia. Como ainda não chegara à idade de casar, vivia com os pais num magnífico palácio e tinha por hábito dar longos passeios com as amigas nos prados e nos bosques. Certo dia quando apanhava flores junto da foz de um rio foi avistada por Zeus (o Deus supremo) que se debruçava lá do Olimpo observando os mortais. Fascinado com tanta formosura, decidiu raptá-la. Para evitar a fúria da sua ciumentíssima mulher, quis disfarçar-se. Nada mais fácil para quem tem poderes sobrenaturais! Tomou a forma de um touro. Um belo touro castanho com um círculo prateado a enfeitar a testa. Desceu então ao prado e deitou-se aos pés da Europa. Ela ficou encantada por ver ali um animal tão manso, de pelo sedoso e olhar meigo. Primeiro afagou-o, depois sentou-se-lhe no dorso e… o touro disparou de imediato a voar por cima do oceano. A pobre princesa ficou assustadíssima. Mas não tardou a perceber que o raptor só podia ser um deus disfarçado, pois entre as ondas emergiam peixes, tritões e sereias a acenar-lhes. Até Poseídon apareceu agitando o seu tridente.
Muito chorosa, Europa implorou que não a abandonasse num lugar ermo. Zeus consolou-a, mostrou-se carinhoso, prometeu levá-la para um sítio lindo que ele conhecia fora da Ásia. Prometeu e cumpriu. Instalaram-se na ilha de Creta e tiveram três filhos que vieram a ser famosos.”
Ana Maria Magalhães & Isabel Alçada, A Europa dá as mãos, Comissão Europeia. 1995, pp. 4-5.
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Xilogravando
Impressões e experiências com fundo trabalhado e Matriz de Linóleo
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